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Revista Veja Bem

Você sabe como lidar com deficientes visuais?


E m muitas situações do cotidiano as pessoas se mostram despreparadas quando encontram, ou convivem, com pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Essa é uma reação normal. O convívio entre pessoas diferentes pode gerar um relacionamento mais natural entre indivíduos com e sem deficiência.

Em primeiro lugar, é importante não tratar o deficiente como se ele não tivesse deficiência. Porque desta forma estaria subestimando as possibilidades e supervalorizando as dificuldades. Um outro ponto importante é entender que, atualmente, muitos são os caminhos que possibilitam e capacitam o deficiente a ser ativo e tomar suas próprias decisões, lhe conferindo autonomia. As pessoas têm necessidades diferentes e umas têm mais dificuldades de realizar algumas atividades, mas isso não indica ser melhor ou pior do que uma pessoa que não tenha deficiência.

Mas, qual o comportamento correto diante de uma pessoa deficiente visual?

Pessoas cegas ou com deficiência visual:

• Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

• Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

• Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros (“uns vinte metros à sua frente”).

• Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

• Ao responder uma pergunta a uma pessoa cega, evite fazê-lo com gestos, levantando e abaixando a cabeça para dizer sim e mexendo para a direita e para a esquerda para negar ou dizer não, nem aponte algum lugar com seu dedo indicador, lembre-se sempre que a pessoa cega não está vendo seus gestos.

• Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia com afagos, alimentos, etc.

Caso precise usar as palavras “veja” e “olhe”, não fique constrangido, porque as pessoas cegas usam essas palavras com naturalidade. E, quando sair de perto do deficiente, avise, porque ele pode não perceber sua saída e continuar falando.

Fonte: Revista Veja Bem - Edição: 16, pg 06 Responsável Técnico: Dr. Daniel Nogueira CRM-MS 5728 / RQE Nº 3333 https://www.hospitaldosolhosdourados.com.br (67) 3033-9292


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